Cymbidium 'Vogels Magic'

O meu exemplar de Cymbidium 'Vogels Magic' foi um dos que não sobreviveu à tempestade de granizo do ano passado. Tive que comprar um novo este ano. Este é um híbrido obrigatório em qualquer colecção.

Clivia - Ano dois

A minha Clívia miniata este Inverno já deu duas hastes florais. A que se vê na foto acima é a segunda haste. A planta foi transplantada para um vaso maior e mudei-a para um lugar com mais luz. Parece que gostou. Reparei também que está a nascer um rebento de uma nova planta ao lado da planta-mãe.

Polinizei três flores do ano passado que resultaram em três sementes. Só este ano amadureceram e as tirei mas ainda não plantei. Farei isso em breve.

Na viagem S. Miguel vi várias Clivias variegadas, com as folhas com listas longitudinais mais claras. Muito bonitas. Trouxe uma semente que temo que ainda não esteja madura.

Alguém tem experiência em semear sementes de Clívias??

Rebento novo

Clivia variegada no jardim Terra Nostra

Cultivo de Chá nos Açores

Como não podia deixar de ser, não podia ir aos Açores e não visitar uma plantação de chá. Nesta altura as máquinas estão paradas, mas pude observar os bonitos campos de chá, com as plantas alinhadas e muito geométricas. Ainda fiz uma prova dos diversos chás que ali se produzem e trouxe comigo um pacote do que mais gostei, o chá verde.

A empresa Gorreana produz chá totalmente biológico desde 1883. Vale a pena a visita.

Parque Terra Nostra

Píscina férrea e casa do jardim

O Parque Terra Nostra, na Furnas, será talvez um dos mais bonitos jardins públicos portugueses que vi até hoje. Foi criado em 1780 por Thomas Hickling, Cônsul dos E.U.A. nos Açores e pertence hoje à família Bensaude, fazendo hoje parte do Hotel Terra Nostra. Talvez por ser particular, e não entregue ao estado, que se encontra tão bem cuidado. O Parque tem cerca de 12,5 hectares onde se pode encontrar uma piscina de água férrea e temperada e alguns lagos. 

Nesta época do ano o que mais se salientou foi a magnífica colecção de Camélias (mais de 600 variedades) que coloriam uma grande parte do jardim. Para quem quiser visitar este parque, pode ainda visitar a colecção de plantas endémicas dos Açores, o jardim dos fetos, a colecção de Vireyas (Rododendros) e de Azáleas, o jardim das Cycas, onde se pode admirar um exemplar de Pinheiro Wollemi e a alameda dos Ginkgos biloba, que nesta altura já estavam 'despidos'. Mas há muito mais para ver e admirar neste lindo jardim açoreano. De visita obrigatória.

Junto a um eucalipto monstruoso

Jardim dos Fetos

Bonitos exemplares na colecção de Bromélias

Vale das Cycas

Pinheiro Wollemi (Wollemia nobilis)

Alameda dos Ginkgo biloba

Cultura de Ananases nos Açores

Uma das coisas que queria visitar nos Açores era um produtor de Ananases. Disseram-nos que a melhor plantação em S. Miguel era a A. ARRUDA que cultiva ananases desde 1860. São também uma simpatia, deixam-nos andar por ali a explorar as estufas e a ver as plantas desde pequenas até estarem grandes e com um fruto lindo e dourado. Na loja acabei por provar e trazer o famoso licor de Ananás e também a compota. 

Em conversa com um jardineiro disse que tinha já tentado plantar a coroa de um ananás e ele riu-se e disse que assim nunca ia conseguir frutos. Trouxe para casa duas pequenas plantas para ver se consigo, daqui a dois anos, ter a minha própria cultura de ananases.

Os ananases (Ananassa sativus) são plantas da família das Bromeliaceae.

Curso em S. Miguel (Açores)

No passado fim de semana estive a dar um Curso de Orquídeas nos Açores, mais precisamente em Ponta Delgada, na Ilha de S. Miguel. Diverti-me bastante. O grupo foi espectacular, muito interessado e com vontade de aprender mais sobre as suas orquídeas. E haviam bonitos exemplares na casa do organizador do curso. Foi um dia bem passado.

Como ainda não conhecia os Açores, fiquei mais três dias para visitar as maravilhas da ilha. S. Miguel é um encanto e tive muita sorte pois apanhei uns dias lindos. Nos próximos dias irei deixar aqui algumas fotos sobre o jardim Terra Nostra, as Camélias da ilha e outras preciosidades.

Bromélia (talvez Guzmania)

Quando andamos à procura de cor no jardim é agradável descobrir um foco de vermelho escuro num canto mais escondido do jardim. Uma bonita bromélia, provavelmente uma Guzmania híbrida. Divisões do ano passado.

Pleione 2012

Parece que a minha Pleione vai dar flores.

Como estão as vossas??

Cores de Janeiro

No pico do Inverno é quando o meu jardim parece mais desolado. O verde desaparece dando lugar a folhas secas que acabam por cair deixando tudo nu e triste. No entanto há pequenos focos de cor de plantas que, apesar do frio e da pouca luz vão dando uma ou outra florinha para me alegrar.

Ontem de manhã peguei na máquina e tirei algumas fotos ao que resiste ao rigor da estação.

Umas 'Bocas de Lobo' (Antirrhinum majus), uma Camélia que começa a abrir e uma Margarida que teima em florir.

É altura de começar a podar as Fuchsias, a roseira do arco, plantar os últimos bolbos, reenvasar algumas plantas e limpar, limpar, limpar... E está assim o meu pequeno jardim em Janeiro.

Tillandsia

Esta Tillandsia juncea lembrou-se de florir agora. 

Mas ninguém lhe disse que estavamos em pleno Inverno??

Cymbidium de Janeiro

Com este tempo frio e seco, os meus Cymbidium estão muito atrasados e com poucas florações. Este ano não se adivinham muitos Cymbidium. Este amarelo foi transplantado há dois anos para um tronco de cortiça e este ano tem 4 hastes florais. Os primeiros botões que abriram foram parcialmente comidos pelas lesmas esfomeadas que abundam no meu jardim. Foi uma grande ginástica para apanhar uma flor mais ou menos inteira para fotografar.

Também o Cymbidium Sarah Jean 'Ice Cascade' tem algumas flores a abrir timidamente. O ano passado deu tantas hastes (se não viram, vejam aqui) que devia ter sido mudado. Não foi e este ano tenho 7 ou 8 hastes fraquinhas. Assim que começar a aquecer vou mudá-lo para um vaso maior ou dividi-lo, ainda não sei.

Revista JARDINS de Janeiro 2012

Este mês ainda não tinha falado na revista JARDINS porque a minha revista extraviou-se e só há pouco tempo a recebi. Este primeiro número do ano tem como capa e tema principal um texto da Fernanda Botelho que alerta aos perigos do declínio das abelhas e aconselha algumas plantas que podemos ter nos nossos jardins e que atraiem esses insectos tão importantes. 

O meu artigo de ORQUÍDEAS, sim, é um artigo meu apesar de se terem esquecido de colocar o meu nome, é sobre um género, as COELOGYNE, que tem vindo a ganhar popularidade de há pouco tempo para cá.

E ainda podemos ler artigos interessantes sobre as utilidades do ALCAÇUZ, a cultura da HORTELÃ, a história e utilidades da ALFARROBEIRA, conselhos para tirar melhor partido de PEQUENOS JARDINS e  um bom destino para um passeio, A QUINTA DA BACALHOA, em Azeitão.

Estes e outros assuntos serão um bom motivo para comprar, ou assinar, a revista JARDINS este ano. 

Physalis no Inverno

As minhas Physalis estão agora a dar frutos. Sempre pensei que fosse um fruto de épocas quentes. A primeira planta que tive deu frutos no Verão.
Ou será que dá frutos quando atinge uma certa maturidade independentemente da estação do ano??
Não sei. Só sei que é muito agradável andar agora pelo jardim e ir provando os frutos que gosto muito.

Se quer saber mais sobre as Physalis, clique aqui.

The Darling Dahlias and The Naked Ladies

Este é o segundo volume da escritora norte-americana Susan Witting Albert tendo como personagens principais, as senhoras do clube de jardinagem da pequena cidade de Darling. Desta vez as suas atenções são desviadas da jardinagem pela chegada à cidade de duas estranhas personagens. As suas atitudes suspeitas levam-nas a duvidar de que sejam quem dizem que são. Ao decidirem fazer umas investigações, vêem-se envolvidas com capangas do gangster de Al Capone e, ao mesmo tempo, descobrem um noivo que desapareceu há muitos anos.

Estas histórias, passadas nos anos 30 são deliciosas de ler. A época está muito bem retratada e as personagens são muito divertidas e carismáticas. 

'Naked Ladies' é o nome comum que os americanos dão às Amaryllis belladonna, mas na história o nome tem um duplo sentido.

Uma boa leitura para estes dias frios de Inverno.